“Filhos queridos, permitam-me chamá-los assim, pois o amor do Pai nos une.

Grande é a expectativa dos homens quanto ao término desse período que podemos chamar de autoencontro, por favorecer o autoconhecimento e, consequentemente, a autoeducação.

Elucubrações de toda espécie têm sido levantadas com o fim de encontrar na natureza, no mundo exterior, a razão desse “irmão menor” ter ganho tanta força e estar arrebatando da humanidade, sua irmã, forças poderosas, geradas pelo egoísmo e pelo orgulho.

Perplexos, os governantes caminham de um lado para o outro, tentando encontrar nas entrelinhas dos tratados de boa convivência a fissura que deu oportunidade para que esse “estranho” subitamente passasse a dirigir as nações sem nenhuma qualificação notável.

Discretíssimo, invisível aos olhos do mundo, viaja de um canto a outro do planeta, assombrando corações invigilantes, almas desconectadas do Amor.

Cientistas de todas as nações tentam de todas as formas impedir que esse “temido irmãozinho” cause prejuízos maiores à família terrestre, sem sucesso. Mas estudiosos atentos e dedicados, cientes do poder excelso, conseguem perceber que a matéria essencial para que obtenham êxito no controle da ação desse “elemento tão pernicioso” não se encontra nos laboratórios – sejam estes os mais sofisticados, os mais bem aparelhados com admiráveis instrumentações capazes de realizar testes de alta precisão.

Não, a matéria essencial capaz de intervir na propagação desse micro-organismo, tão esperada por todos os povos do mundo, encontra-se exatamente naqueles corações que verdadeiramente seguem Nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo e divulgando Seus ensinamentos por meio de um comportamento bondoso, humilde, sem maiores pretensões do que servir ao Senhor. Estes, sim, são os portadores da matéria imprescindível, primordial para que esse ser microscópico possa ser contido; ou melhor, para que não mais encontre, junto do próprio homem, condições para se proliferar.

O indivíduo é o único responsável por suas desditas ou por sua felicidade. Sua expressão interior revela-se no exterior que o rodeia, que o retrata.

A hora se faz por demais preciosa para todos e, assim sendo, que o homem se reconheça como potencial doador de sentimentos nobres, facultando aos cientistas excelsos a condição de reestruturar a ambientação do planeta, dando a esse “ser oportunista“ condições de igualmente se transformar pela força do bem, que passará a alimentar seus rudimentos.

Ou poderá o homem, mergulhado em seus desvarios, optar por continuar jornadeando por trilhas sombrias, geradoras de suas dores e sofrimentos, criados a partir do seu egoísmo e do seu orgulho.

O convite do Nosso Amantíssimo Mestre é que nos amemos como Ele nos amou, fortalecendo, assim, as estruturas íntimas de todos os seres da criação, pois o amor, somente o amor, é capaz de reorganizar os elementos da natureza quando estes se encontram em desequilíbrio, e que o homem, como co-criador, possa assumir definitivamente sua função de servo do Senhor, trabalhando sem descanso para que a saúde integralizada seja efetivamente conquistada pela humanidade transformada e reintegrada no caminho do bem, sob a égide do Amor.”